terça-feira, 2 de abril de 2013

"Smurfar" para conscientizar

Hoje a cor azul irá tomar conta não só do céu.
O azul é o símbolo do autismo, uma desordem neurológica que, segundo estatísticas, deve atingir uma a cada 250 crianças. No mundo inteiro, prédios e monumentos se iluminam de azul para pedir melhor qualidade de vida e informações que garantam o diagnóstico precoce do autismo.

Entre os primeiros sinais de que há algo « diferente » no comportamento dos filhos e o diagnóstico final, pais de crianças com autismo podem trilhar um caminho árduo, esbarrando no desconhecimento de profissionais de saúde, no preconceito e na falta de assistência.

Em meio a tantas dificuldades, uma coisa é certa: onde há autismo, há também muito amor.

Durante muito tempo, quando havia ainda menos conhecimento sobre as causas do autismo, atribuiu-se o desenvolvimento da desordem em crianças à baixa afetividade de suas mães. O filho autista era resultado da “mãe-geladeira”, incapaz de estabelecer com ele uma relação afetiva satisfatória.

Apesar de já ter sido derrubada cientificamente, esta teoria parece ainda perdurar no imaginário das pessoas. Muitos casos, inclusive, deixam de ser diagnosticados porque a criança é amorosa e carinhosa.
O autismo nao significa ausência de amor, nem de carinho.

O autismo é uma inabilidade desenvolvente complexa que tipicamente aparece durante os dois primeiros anos de vida e é o resultado de uma desordem neurológica que afeta o funcionamento do cérebro, afetando o desenvolvimento nas áreas de interação social e habilidades de comunicação.

O autismo é uma das cinco doenças que caem sob a alçada de Transtornos Invasivos do Desenvolvimento , uma categoria de desordens neurológicas caracterizadas por "um grave comprometimento em várias áreas do desenvolvimento."
Autismo não conhece os níveis de renda racial, étnica, social ou limites, da família, as escolhas de estilo de vida, ou níveis de ensino, e pode afetar toda a família e qualquer criança.

Convido vocês hoje a "Smurfar" como Aninha, em homenagem aos amiguinhos azuis, mais do que homenagear, nós precisamos informar a sociedade!



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