Hoje a cor azul irá tomar conta não só do céu.
O azul é o símbolo do autismo, uma desordem neurológica que, segundo
estatísticas, deve atingir uma a cada 250 crianças. No mundo inteiro,
prédios e monumentos se iluminam de azul para pedir melhor qualidade de vida e informações que garantam o diagnóstico precoce do autismo.
Entre os primeiros sinais de que há algo « diferente » no comportamento
dos filhos e o diagnóstico final, pais de crianças com autismo podem
trilhar um caminho árduo, esbarrando no desconhecimento de profissionais
de saúde, no preconceito e na falta de assistência.
Em meio a tantas dificuldades, uma coisa é certa: onde há autismo, há também muito amor.
Durante muito tempo, quando havia ainda menos conhecimento sobre as
causas do autismo, atribuiu-se o desenvolvimento da desordem em crianças
à baixa afetividade de suas mães. O filho autista era resultado da
“mãe-geladeira”, incapaz de estabelecer com ele uma relação afetiva
satisfatória.
Apesar de já ter sido derrubada cientificamente,
esta teoria parece ainda perdurar no imaginário das pessoas. Muitos
casos, inclusive, deixam de ser diagnosticados porque a criança é
amorosa e carinhosa.
O autismo nao significa ausência de amor, nem de carinho.
O autismo é uma inabilidade desenvolvente complexa que tipicamente
aparece durante os dois primeiros anos de vida e é o resultado de uma
desordem neurológica que afeta o funcionamento do cérebro, afetando o
desenvolvimento nas áreas de interação social e habilidades de
comunicação.
O autismo é uma das cinco doenças que caem sob a
alçada de Transtornos Invasivos do Desenvolvimento , uma categoria de
desordens neurológicas caracterizadas por "um grave comprometimento em
várias áreas do desenvolvimento."
Autismo não conhece os níveis de
renda racial, étnica, social ou limites, da família, as escolhas de
estilo de vida, ou níveis de ensino, e pode afetar toda a família e
qualquer criança.
Convido vocês hoje a "Smurfar" como Aninha,
em homenagem aos amiguinhos azuis, mais do que homenagear, nós
precisamos informar a sociedade!
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