As pessoas acham lindo em falar que apoiam a
inclusão, mas não acredito nisso, a partir do momento que você "INCLUI"
automaticamente você marca essa pessoa como diferente, eu acredito na
socialização da criança especial, mas inclusão não, houve
tentativas e no lugar de melhorar seu cognitivo, piorou, pois na escola
não há profissionais treinados para essa condição, o aluno sofre com
tiração de sarro e espancamento de pessoas retrógradas ou de família
assim que não ensinam a respeitar o próximo, eu acredito que precisa
haver mais centros de ensino especial, maternais que faça a intervenção
quando criança, onde já foi provado que tratado desde cedo há uma
evolução gigantesca, e por fim acho que as familias devem prestar
atenção no seus filhos e dar muito amor e carinho ao diagnosticar o
caso.
Vou dar um exemplo: Aninha tem 12 anos, deveria estar cursando
a 6ª série, juntamente com adolescentes que estudam física, química e
gigantescas equações... eu lhes pergunto: Seria viável colocar uma
criança especial que está aprendendo cores primárias, junção de sílabas?
Vão disponibilizar um cuidador/professor que tenha noções de enfermagem
e primeiros socorros? A escola fornecerá estrutura com uma sala para
realizar troca de faldas e conexão da dieta via sonda? Ah, Claro que não
né?! Uma classe infantil poderia infantilizá-la! Quando tiver
atividade de educação física o que Aninha vai poder fazer? E trabalho em
grupo ela será convidada a participar? Então estamos com a faca e o
queijo na mão, ACORDA BRASIL, se não houver classes e escolas especiais,
com profissionais especializados, esse negócio de inclusão é papo
furado. É uma maneira barata que o governo lançou na mídia para se
desculpar e desviar do assunto, para não investir na capacitação dos
profissionais e adaptação de escolas especiais, elas ficam lá
depositadas em bancos escolares, constando nas estatísticas e sem
proveito sócio intelectual nenhum. É muito diferenciado o tratamento e a
evolução de uma criança PC, principalmente para aqueles que são
totalmente dependentes, para um Down ou Austista pode até funcionar
quando eles tem uma "independência" como usar o banheiro ou comer
sozinho.
Não temos que pedir inclusão, e sim profissionais
capacitados para receber as crianças... qualquer criança. .O que estes
profissionais precisam é de informação e paciência e conhecimento.
Culpar os professores? Jamais! Se tem algum culpado aqui esse é o
Governo, devemos cobrar primeiro do governo depois dos profissionais.
Infelizmente as escolas estão ruins não só pra crianças especiais. Será
que a culpa é toda dos professores que dedicam parte de sua vida
estudando e quando vão ao trabalho ganham igual ou menos que pessoas que
têm apenas o ensino médio. Acham ainda que vão trabalhar satisfeitos?
Devemos cobrar primeiro de quem deveria incluir.
Não estamos vivendo tempos de Inclusão e sim Exclusão.
Antes que chova de comentários por aqui, (quero que isso aconteça, sua
opinião é super válida) quero lembrar que sou uma mãe antenada e que só
quer o melhor para sua filha, não quero que ela se sinta ainda mais
diferente, pois temos o direito de exercer a cidadania com plenitude e
igualdade, não quero privá-la de conhecimento e socialização, quero
protegê-la de mais sofrimento e preconceito.
Concordo em gênero, número e grau. Sou professora, e como tal - que não me ouçam os outros - vejo que a inclusão em escolas regulares tem, sim, seus limites. Fui mãe: meu anjinho faleceu há 11 meses, e sofria de mitocondriopatia degenerativa - síndrome de MERRF. Como mãe, deixei minha baixinha em uma escola regular até o momento em que achei que ela estava aproveitando. Depois, quando as convulsões aumentaram e seu estado geral ficou pior, tirei; ela ia fazer o que na escola? Escola é lugar de aprender, e ela não podia aprender mais nada. Ela só podia viver - do seu jeitinho - , ser cuidada e amada. Isso, a gente faz em casa...
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