quarta-feira, 4 de dezembro de 2013



Oi Querido Diário!
Ela se acha muito melhor e se diz especial...   O comentário entrou pelos meus ouvidos e abalou minhas estruturas, senti meu rosto corar e meu estômago embrulhar...

Quando entrei no maravilhoso mundo da maternidade não fui informada sobre os julgamentos que iria enfrentar e. Algumas mães tem o dom natural de julgar cada ação de outras, também, mães. Não que isso seja bacana, pelo contrário, machuca e incomoda quem é julgada apedrejada em praças públicas e todo o mundo virtual.
Não importa o assunto, pode ser babá, escolinha, açúcar, parto, amamentação e até, acreditem, vida sexual. E no caso de mãe especial, as questões são triplicadas, diferenciadas e as cobranças também. O julgamento está lá, a sua espera. Nem sempre oculto, muitas vezes ofensivo e algumas vezes em forma de opinião compartilhada.
A partir do momento em que você, mãe, está segura que fez o melhor para o seu filho o melhor a fazer é balançar a cabeça e concordar, assim a discussão não rende e você sai feliz. Mas tem gente que não aguenta e se joga na discussão infinita sobre o que é melhor para a criança alheia, sem  ao menos saber a realidade da outra mãe ou entender a sua própria realidade. Vale a pena tudo isso? Qual a intenção de uma discussão infinita em que nenhum lado cederá e em que cada um passa por experiências diárias completamente opostas?
O que será do mundo onde as crianças são criadas por mães competitivas, irônicas e
intolerantes? O que será do mundo onde a vida alheia é mais importante que a própria
felicidade? Precisamos ser adultos ponderados e tolerantes. Nossos filhos não seguirão nossos
conselhos, seguirão os nossos exemplos.
Não que eu tenha que dar satisfações da minha vida a pessoas que não entendem minha luta diária, mas tem coisa que não deixo passar.
Eu sou um ser humano comum com qualidades e defeitões! Me rotulei especial pois não consigui encontrar outra palavra para uma mãe de criança especial.

Mãe, antes de julgar, veja se seu teto de vidro não está trincado.
Eu e minha filha passamos sorrindo por coisas que você, que se julga uma grande mãe, NÃO PASSARIA NEM GRITANDO.

Aproveita e
Vai ser feliz, vai!

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