Hoje
Aninha foi até a terapeuta ocupacional e o fisiatra que analisaram e
confeccionaram um cokup para a sua mão esquerda que apresenta
deformidades, optaram por imobilizar o dedinho e o punho, tadica... está
sentindo dores e pede a todos que ela vê para tirar, meu coração fica
aos pedaços quando vejo que ela sente dores e eu... não posso fazer nada
para aliviar, para curar. Eu sofro junto com ela dobrado, triplicado!
E então decidi fazer da melhor forma, uma conversa, um carinho, colinho e um papo de mãe para filha.
Ela reclamou demais, mas no fim da conversa que se expandiu por horas
ela entendeu que é para o seu bem, no fundo eu sei que ela já sabia, mas
nada como uma manha para tentar me comover, eu tento me colocar em seu
lugar e vejo o quão dificil é entender, aceitar, sofrer e conciliar tudo
na sua vidinha. É necessário, querida, é preciso...
Terminei a conversa com essa frase: Eu te amo demais, e exatamente por isso não posso permitir que desista da luta.
Ganhei um sorriso de: Mamãe já entendi! E vou continuar a lutar.
Te amo guerreira e serei seu escudo, e você minha força.
Nenhum comentário:
Postar um comentário